Só um poema qualquer



E hoje, depois de tanto tempo
Posso dizer que, enfim, entendo.
Todos aqueles olhares,
Antes, tão familiares
Agora se tornam hostis, crueis
Cobrando de alma, alguns centos de reis.

Hoje, digo sem medo
Nunca é demasiado cedo.
Fé, é algo bastante raro,
Muitas vezes ostentado como algo caro
Por almas tão vazias,
Com toda sua dramaturgia.

Agora, deveria ser verbo de ação,
Por todas aqueles pensamentos em vão
Que causam medo e paralisia
Vivendo sempre em letargia
Agora, precisa ser visto como ordem de movimento,
Dando aos sonhos contentamento.




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