Promesse




As mesmas promessas outra vez
Planos que não saem do papel
Sempre na esperança tola de um talvez
Culminando em lágrimas, amargas como fel
Apenas mais um a adornar a imensa coleção de fins.

*****

E de novo a mesma sentença
Repetida como se não existissem avisos
Ou simples descrença
Como se fossem surgir novos castigos
Para uma reiterada fantasia.

*****

E novamente o ingênuo sonho
Ou o cruel pesadelo
De um coração outrora risonho
Que sangra em segredo
Por acreditar mais uma vez em vazias palavras.

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