Porto Sicuro




E eu fico aqui, sem saber para onde ir
Ignorando que caminho seguir
Perdida numa lúcida escuridão
Ouvindo sua voz, logicamente, alucinação
Indefeso, como um anjo que perdeu as asas
Com as feridas ainda em chagas

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E eu fico aqui, sem poder encontrar o norte.
Deixada à deriva, entregue a uma cega sorte
Implorando por socorro em silêncio
Abafando meu lamurio
Ocultando as dores que laceram a alma
Que parece ter sido inundada por lama

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E enquanto eu vejo o seu sorriso, continuo aqui, desorientada
Completamente atordoada
Rogando que retornes com minha luz
Tirando-me o peso dessa cruz
Ouça, por deus, meu apelo.
Livrando-me de todo esse pesadelo

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