Outra noite insone
Assombrado por esses fantasmas
Que com minha sanidade tripudia
Enquanto angustia o peito consome
Um vazio preenchido com filosofias baratas
Maldizeres de uma alma aturdida.
*****
Para onde se olha encontra o breu
O quanto imerso em sombras
Monstros que assolam a pobre criança
A mente revivendo aquilo que já esqueceu
Lembranças que deixam as pernas bambas
Esmagando o ultimo fio de inocente esperança.
*****
Outra noite insone
Remoendo as velhas dores
Agonia queimando nas veias
Deixando que o fracasso alimente
A prole de prazeres torturantes
Memórias que prendem como pegajosas teias.